cada bola mata um, prá galinha e pró perú, quem está livre és mesmo... tu!

28.9.10

ser tia #02

ai... acabei de constatar uma coisa...
na minha família, as tias são tés. há a té soldade, há a té augusta... e todas as tés soam bem. mas té ana ou té carla, valha-me Deus! soa muito mal!!!!!!!!!!!
por isso, Matildinha, vamos quebrar a tradição, ãh?! nada de té! sou a tia, ouviste? a tia!

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ser tia...

é uma "tag" de que gosto muito! ser tia é lindo! ser tia de uma Matildinha linda é lindo! weeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee

adoro ser tia!

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31.12.09

o tempo

não é aquele de que falam os senhores engravatados enquanto apontam para o mapa, decorado de nuvens, pingos, raios e sóis.
é aquele de ponteiros e tique-taques, de carne que se desprende um pouco mais do osso e pende, de pessoas e da falta delas. desse é que eu escolhi falar.
no último dia de todos os anos fico assim. muito nostálgica, cheia de dores, pequeninas e maiorzinhas. descubro sempre muitas coisas sobre mim. sobre como os outros vivem dentro de mim. onde moram, em que esquina se seguram para descalçar um sapato.
dizem que o tempo, esse que passa, tique-taque, cura tudo. mas isso não é verdade. há coisas que nunca param de doer. vão doer para sempre. às vezes mais, às vezes menos. como uma ciática da alma.

20.7.08

sou lúcida (ou, coitada de mim!)

cruzou por mim, veio ter comigo numa rua da Baixa
aquele homem mal vestido, pedinte por profissão que se lhe vê na cara,
que simpatiza comigo e eu simpatizo com ele;
e reciprocamente, num gesto largo, transbordante, dei-lhe tudo quanto tinha
(excepto, naturalmente, o que estava na algibeira onde trago mais dinheiro:
não sou parvo nem romancista russo, aplicado,
e romantismo, sim, mas devagar...)

sinto uma simpatia por essa gente toda,
sobretudo quando não merece simpatia.
sim, eu sou também vadio e pedinte,
e sou-o também por minha culpa.
ser vadio e pedinte é não ser vadio e pedinte:
é estar ao lado da escala social
é não ser adaptável às normas da vida,
às normas reais ou sentimentais da vida –
não ser juiz do supremo, empregado certo, prostituta,
não ser pobre a valer, operário explorado,
não ser doente de uma doença incurável,
não ser sedento da justiça ou capitão de cavalaria,
não ser, enfim, aquelas pessoas sociais dos novelistas
que se fartam de letras porque têm razão para chorar lágrimas,
e se revoltam contra a vida social porque têm razão para isso supor.
não: tudo menos ter razão!
tudo menos importar-me com a humanidade!
tudo menos ceder ao humanitarismo!
de que serve uma sensação se há uma razão exterior para ela?

sim, ser vadio e pedinte, como eu sou,
não é ser vadio e pedinte, o que é corrente:
é ser isolado na alma, e isso é que é ser vadio,
é pedir aos dias que passem, e nos deixem, e isso é que é ser pedinte.

tudo mais é estúpido como um Dostoiévski ou um Gorki.
tudo mais é ter fome ou não ter que vestir.
e, mesmo que isso aconteça, isso acontece a tanta gente
que nem vale a pena ter pena da gente a quem isso acontece,
sou vadio e pedinte a valer, isto é, no sentido translato,
e estou-me rebolando numa grande caridade por mim.

coitado do Álvaro de Campos!
tão isolado na vida! tão deprimido nas sensações!
coitado dele, enfiado na poltrona da sua melancolia!
coitado dele, que com lágrimas (autênticas) nos olhos,
deu hoje, num gesto liberal e moscovita,
tudo quanto tinha, na algibeira em que tinha pouco, àquele
pobre que não era pobre, que tinha olhos tristes por profissão.

coitado do Álvaro de Campos, com quem ninguém se importa!
coitado dele que tem tanta pena de si mesmo!
e, sim, coitado dele!
mas coitado dele que de muitos são vadios e vadiam,
que são pedintes e pedem,
porque a alma humana é um abismo.
eu é que sei. coitado dele!

que bom poder-me revoltar num comício dentro da minha alma!
mas até nem parvo sou!
nem tenho a defesa de poder ter opiniões sociais.
não tenho, mesmo, defesa nenhuma; sou lúcido.

não me queiram converter a convicção: sou lúcido,
já disse: sou lúcido.
nada de estéticas com coração: sou lúcido,
merda! sou lúcido.

Álvaro de Campos

26.6.08

i'm am the empress

olarilas!


You are The Empress
Beauty, happiness, pleasure, success, luxury, dissipation.
The Empress is associated with Venus, the feminine planet, so it represents, beauty, charm, pleasure, luxury, and delight. You may be good at home decorating, art or anything to do with making things beautiful.
The Empress is a creator, be it creation of life, of romance, of art or business. While the Magician is the primal spark, the idea made real, and the High Priestess is the one who gives the idea a form, the Empress is the womb where it gestates and grows till it is ready to be born. This is why her symbol is Venus, goddess of beautiful things as well as love. Even so, the Empress is more Demeter, goddess of abundance, then sensual Venus. She is the giver of Earthly gifts, yet at the same time, she can, in anger withhold, as Demeter did when her daughter, Persephone, was kidnapped. In fury and grief, she kept the Earth barren till her child was returned to her.

What Tarot Card are You?
Take the Test to Find Out.

4.12.07

ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

a propósito disto não podia deixar de publicar isto!

1.10.07

estou total e completamente deprimida!

afffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffff

começaram as aulas

:(

29.6.07

ora bem...

estou a meditar na hipótese de deixar de ser viciada no Second Life, para passar a ser viciada na Playstation 3!